O MINISTRO DE LOUVOR

DEUS me capacitou também para ministrar louvores a ELE e colocou em minhas mãos um instrumento inusitado, que ainda não é muito comum no meio gospel: a Harmônica ou Gaita de Boca, como é popularmente conhecida. Não tenho outros objetivos, senão adorar ao PAI como merece; não sou estrela nem quero ser. A única Estrela é JESUS. Que eu seja severamente castigado por ELE, se um dia eu usar os dons concedidos à mim para outro propósito que não este.
Também uso o louvor para evangelizar, mostrando à todos que o mundo corrompeu o que Deus criou para louvor à Ele (a música); o louvor pode ser ministrado através de todos os ritmos existentes e a adoração é a mesma, porém com diversos formatos.
Desejo que ELE possa me fazer o melhor em tudo o que fôr colocado em minhas mãos, pois só ELE sabe do que somos capazes e desejo também que, quem ouvir as canções que saírem deste instrumento sejam tocados pelo dedo de DEUS e transformados, tudo em nome de JESUS. Amém.

Wagner Gomes

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Chamado à Santidade

(I Pedro 1.15,16)

“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”.

Hoje em dia não é muito comum ouvirmos sermões sobre santidade. Este assunto tem ficado um pouco na prateleira de alguns líderes e de algumas Igrejas. Falar sobre santidade requer uma mudança de atitude, tanto de quem fala quanto dos que ouvem.

Deus é uma pessoa (Ele não é uma energia) e possui qualidades, atributos que expressam o seu ser: Bondade, amor, retidão, conhecimento, sabedoria, justiça, santidade e tantos outros. Logo, para entendermos o que é ser santo, devemos olhar para a fonte de toda santidade, Deus. O texto nos ensina que Deus é Santo (Sede santos, porque eu sou santo).

A palavra santo no A.T é de origem hebraica (qadosh) – qualidade daquilo que está intimamente ligado ao sagrado ou que foi admitido no âmbito do sagrado por meio de rito divino ou de ato público de culto. Tem a conotação daquilo que é distinto do que é comum ou profano tem a ver com o sagrado de Deus.

A palavra santo no N.T é de origem grega (hagios) – O conceito neotestamentário da santidade é mais bem entendido na pessoa do Espírito Santo. A esfera apropriada daquilo que é santo no N.T não é ritual, mas, sim, a profética. O sagrado já não pertence a coisas, a lugares ou ritos, mas, sim, às manifestações da vida que o Espírito produz.

A verdade é que Deus nos chama a santidade e se coloca como o padrão a ser seguido. Mas como entender e obedecer este chamado a santidade?

Ser santo como o Senhor é santo requer a aplicação espiritual dos conceitos veterotestamentário (A.T). Como assim? Quando lemos I Pe 1.15,16 devemos entender que o Apostolo Pedro estava se referindo a uma ordenança do A.T, e, portanto, um conceito antigo aplicado a nova aliança em Jesus.

Creio que estes conceitos nos ajudarão a entendermos de forma mais prática o que é ser santo.

1- Ser santo é não se contaminar com o pecado

(Levítico 11.44,45)
“Porque eu sou o SENHOR vosso Deus; portanto vós vos santificareis, e sereis santos, porque eu sou santo; e não vos contaminareis com nenhum réptil que se arrasta sobre a terra; Porque eu sou o SENHOR, que vos fiz subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo”.

Este capítulo do livro de Levítico aborda sobre uma relação de animais impuros que Deus proíbe que seu povo coma. Se alguém do povo de Israel comece algum daqueles alimentos, pela Lei, ele estaria impuro e indigno de estar na presença de Deus.

Deus é perfeito e suas Leis preciosas. Hoje sabemos que grande parte daqueles alimentos (animais) possuía e ainda possuem bactérias que se consumidos por alguma pessoa sem o devido preparo e higiene pode causar doenças e levar até a morte. Deus preservou a integridade do Seu povo através de Leis espirituais. Mas nós vivemos sob a Nova Aliança e o sentido desta Lei deve ser aplicada mediante a vida em Jesus. Os rituais de purificação e a abstinência de alimentos do A.T nada têm a ver com o chamado a ser santo que Deus nos ordenou para hoje.

Jesus disse certa vez: “Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem. [...] Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.” (Marcos 7.15-23)

Torno-me mais santo quando meu coração esta cheio de louvor a Deus, quando meus lábios são usados para abençoar e não amaldiçoar, quando não me deixo contaminar pelos maus pensamentos e atitudes. Ser santo, portanto, tem a ver com uma vida consagrada a Deus longe do pecado que contamina o coração.

2- Ser santo é amar ao próximo

(Levítico 19.1,2)
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo.

Não existe santidade genuína sem o amor ao próximo. O contexto deste capítulo 19 de Levítico fala, sobretudo, de respeito ao próximo: (v.11) “nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo”; (v.13) “Não oprimirás o teu próximo”; (v.15) “com justiça julgarás o teu próximo”; (v.16) “não te porás contra o sangue do teu próximo.”; (v.18) “mas amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

Santidade tem a ver com atitude de amor ao próximo. Jesus certa vez contou uma parábola: “Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele.” (Lucas 10.31-37)

Precisamos urgentemente manifestar amor ao próximo. Não existe vida santa e consagrada a Deus, sem nos movermos em direção ao próximo para ajudá-los. O diabo tem plantado o egoísmo nos corações de alguns cristãos. Queremos ser abençoados, queremos prosperar, queremos vida abundante e acabamos nos esquecendo de olhar além de nossos próprios desejos e cobiças. Que tipo de evangelho é este que vivemos? Que santidade é esta que pregamos onde o amor ao próximo não faz parte do cotidiano de muitos crentes?

3- Ser santo é ser inteiramente do Senhor.

(Levítico 20.26)
“E ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus.”

Não existe santidade sem pertencer a Jesus. Só iremos pertencer ao sagrado de Deus mediante a salvação em Cristo. A Bíblia nos ensina que em Jesus somos santos de Deus: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;” (Efésios 1.4).

O Senhor tem separado em todo mundo um povo santo, um povo inteiramente Seu. Um povo capaz de dizer não ao pecado, manifestar o amor de Deus ao próximo, um povo comprometido com Seu senhorio e vontade.

Podemos até ter uma vida piedosa, com boas condutas morais, mas sem Jesus não existe santidade, sem Ele não existe salvação. Podemos nos tornar santos de Deus, homens e mulheres separadas pelo Senhor neste mundo. O Senhor quer nos chamar de filhos amados. Em João 1.11,12 está escrito: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;”

O Senhor nos chama a sermos santos como Ele. A salvação completa tem a ver com a santidade do homem: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;” (Hebreus 12.14). Ter a Jesus como salvador é participar de Sua santidade.

Temos um chamado: “Sede santos, porque sou santo”.

Pr. Eurico C. G. da Costa
Pastor Auxiliar da Sétima Igreja Batista de Campos

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Eu, um levita?

Levi foi o terceiro filho de Jacó e Lia (Gn 29:34) e sua tribo foi eleita por Deus para ocupar-se das questões de culto em Israel. Moisés e Arão eram da tribo de Levi (Ex 2:1, 4:14, 6:16-27). A tribo de Levi foi separada por Deus das outras e designada com as responsabilidades de conduzir os sacrifícios (Arão e seus filhos – Nm 3:10) e de desmanchar, transportar e erigir o tabernáculo, durante o tempo da peregrinação (Nm 1:47-54).

Os levitas foram dedicados a um ministério de auxílio aos sacerdotes (Nm 3:5ss). Cada levita substituía o primogênito de cada família das outras tribos de Israel, que Deus poupara por ocasião da primeira Páscoa, no Egito (Ex 13:2 e 13). Conforme Nm 3:40ss, face o número de primogênitos de Israel ter ultrapassado em 273 o número de levitas, de 22.000, foi estipulada por Deus uma taxa remidora de cinco ciclos por primogênito.

Cada uma das três famílias de Levi tinha deveres especiais. Os filhos de Coate (que em Nm 4:36 somavam 2.750 homens de idades entre 30 e 50 anos) estavam incumbidos de transportar os móveis, depois que os mesmos fossem cuidadosamente cobertos pelos sacerdotes. Os filhos deGérson (2.630, segundo Nm 4:40) cuidavam das cobertas, cortinas e véus. Os filhos de Merari (3.200, segundo Nm 4:4) tinham a tarefa de transportar e erguer a armação do tabernáculo e seu átrio. Esta divisão de tarefas está detalhada em Nm 3 e 4.

O serviço dos levitas começava quando atingiam a idade de vinte e cinco anos e continuava até os cinqüenta anos (Nm 8:24-26). Quando Davi estabeleceu um local permanente para a arca da aliança, a idade do serviço foi baixada para os vinte anos, visto não haver mais necessidade de levitas maduros como carregadores (I Cr 23:24).

Os levitas não possuíam herança na terra; nenhuma porção da Terra Prometida lhes coube por sorte para seu uso exclusivo (Nm 18:23, 24; Dt 12:12ss). Eles eram sustentados pelos dízimos do povo, enquanto que os sacerdotes recebiam as porções das ofertas não consumidas pelos sacrifícios, os primogênitos do rebanho bovino e ovino, e o dízimo levítico (Nm 18:2ss, Dt 18:1-4). Os levitas tinham permissão para residir em quarenta e oito cidades separadas para seu uso (Nm 35:1ss; Js 21:1ss). Cercando cada uma destas cidades era assinalada uma área de pastagem que estava reservada para os levitas (Lv 25:32-34). O livro de Deuteronômio dá grande ênfase na responsabilidade dos israelitas para com os filhos de Levi (12:12, 18 e 19; 14:28, 29).

A frase “os sacerdotes levitas” (Dt 17:9, 18; 18:1; 24:8; 27:9; Js 3:3; 8:33) lembra que, ainda que o ofício sacerdotal fosse desempenhado pela família de Arão, este era, antes de qualquer coisa, levita. A estes, a lei atribuía numerosos deveres em adição ao cuidado do santuário: servir como juízes (Dt 17:8 e 9); regular o controle dos leprosos (Dt 24:8); guardar o livro da lei (Dt 17:18).

Nos livros de Crônicas há diversos detalhes do ministério dos levitas (vide I Cr 6). Neste capítulo há um destaque para os cantores levíticos, Hemã, Asafe e Etã, bem como seus respectivos filhos, encarregados por Davi da música do templo (I Cr 6:31ss; 15:16ss). Há referências ao trabalho levítico também nos capítulos 9, 15, 23 de I Crônicas e em II Crônicas 5-8, 17, 24, 29 e 35. Encontramos relação entre o oficio levítico e o ofício profético. Jaaziel, um levita dos filhos de Asafe, profetizou a vitória de Josafá (2 Cr 20:14). Jedutum, o levita, é chamado de vidente do rei (2 Cr 35:15).

Os profetas maiores fazem algumas referências ao papel dos levitas. O profeta Isaías falou acerca de Deus reunir os israelitas dispersos (ou talvez gentios convertidos) para servi-lo na qualidade de sacerdotes e levitas: vem o dia em que ajuntarei todas as nações e línguas; e elas virão, e verão a minha glória. (...) E também deles tomarei alguns para sacerdotes e para levitas, diz o Senhor. (Is 66:18 e 21).

O profeta Jeremias descreve uma nova aliança que o Senhor fará, a partir de um “Renovo de justiça” que brotaria da descendência de Davi (Jer 33:16). No verso 18, o profeta acrescenta: “nem aos sacerdotes levíticos faltará varão diante de mim para oferecer holocaustos, e queimar ofertas de cereais e oferecer sacrifícios continuamente”.

O profeta Ezequiel descreve uma aguda separação entre os sacerdotes levíticos, a quem denomina filhos de Zadoque, e os levitas infiéis (Ez 40:46; 43:19). Os filhos de Zadoque são os sacerdotes levitas que permaneceram fiéis a Deus (Ez 44:15 e 48:11). Os levitas infiéis são denunciados como idólatras e, face sua infidelidade, não poderiam mais se aproximar do altar, nem manusear as coisas sagradas (Ez 44:10-14).

No livro de Esdras encontramos diversas referências aos levitas. Eles desempenharam uma parte proeminente no lançamento dos alicerces do novo templo (Ed 3:8ss) e quando da dedicação do mesmo (Ed 6:16ss). O mesmo Esdras prezou por coibir o casamento com estrangeiros, engano no qual sacerdotes e levitas também vinham incorrendo (Ed 9:1ss; 10:5ss).

Em Neemias encontramos os levitas envolvidos na reconstrução dos muros em Jerusalém (Ne 3:17) e, após seu término, na instrução da Lei ao povo (Ne 8:7-9), tendo uma participação preponderante na vida da nação (Ne 11:3ss, 12:27 ss). Este mesmo livro conta que durante a ausência de Neemias de Jerusalém, o ministério levítico sofreu acentuado declínio. Um certo Tobias, amonita, recebeu permissão para se instalar num dos aposentos do templo, reservado para guardar os dízimos dos levitas (Ne 13:4ss). Quando Neemias retornou, encontrou os levitas dispersos, longe do ofício para o qual eram separados (Ne 13:10ss).

O livro de Malaquias parece descrever exatamente este período de ausência de Neemias. O profeta denuncia o descaso com que os sacerdotes tratavam seu ofício e como colocavam seus interesses pessoais acima dos do Senhor dos Exércitos (Ml 2:4ss).

No Novo Testamento, Barnabé é mencionado como um levita (At 4:36).

Levitas, quem são?

Hoje se fala muito de levitas, infelizmente há muitos que não sabem o que é ser um levita, porém mesmo assim se autodenominam como tal. Para entendermos melhor a pessoa do levita vamos estudar sobre a origem deste nome.

LEVI do Hebraico LÊWI ligado a raiz IÃWÂ significa JUNTAR , ou ainda HILLAWEH que significa UNIR. O nome HILLAWEH (LEVÍ) é da mesma família onomatopaica da palavra HALELUIA. Vamos estudar um pouco mais sobre Levi e entenderemos o porquê deste nome.

"Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi." (Gênesis 29:34)

Veja o que lemos: O nome daquele de onde se originou a tribo dos levitas significa unir; vemos agora que essa união referida pelo texto acima se trata da união do esposo com a esposa. Tipologicamente falando, podemos concluir que os levitas têm a responsabilidade de unir a Esposa (Igreja) ao esposo (Deus). A pergunta que surge neste momento a todos os levitas é: Eu estou usando o dom de Deus para unir o que? Sim, porque há muitos que perderam a visão e estão usando seus dons e talentos para seus próprios prazeres em vez de atraírem a presença de Deus para a igreja estão se ofertando como artistas, como showmans; estão querendo atrair toda a atenção dos ouvintes para si. Alguns com suas vidas deformadas estão atraindo maldição em vez de bênçãos, estão disputando com outros levitas, causando divisão entre músicos e cantores; com isto se vê que não entendem nada sobre o ministério levita.

Um equívoco é imaginar que o simples fato de cantar bem, com qualidade e até conseguir emocionar pessoas é o bastante ou que esta seja a missão do levita, porém as responsabilidades do Levita são muito grandes e extremamente sérias.

Pr. Ivaldo Costa

“E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.”


Efésios 1:5,6

MINISTÉRIO DE LOUVOR EM CRESCIMENTO

RÁDIO GOSPEL

Rádio Tempo de Amar